Eu Sou

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Breve apontamento

Atingirmos o estado de sermos nós mesmos, é a realização gradual de funções e capacidades do plano Universal.

Tornar-me um Ser único, é aceitar o meu verdadeiro Eu… aceitar o mais íntimo de mim, numa tentativa propositada de Ser, mesmo que isso signifique a oposição às “obrigações” colectivas... “Eu Sou!”


… significa um processo psicológico evolutivo que realiza a disposição de eu ser, definida, única, essência divina.



Não pode ser visto como egoísmo, uma vez que, ao realizar esta particularidade da minha natureza, como unidade viva, estou a realizar, ou melhor dizendo a cooperar com os factores universais e colectivos.

Este conceito foi-me transmitido e ensinado por Carl Jung in, Two essays on analytical psychology


Para mim, isto é, sinónimo de astrologia.


Quando olho e entro dentro de um mapa natal, sinto a essência daquela pessoa, analiso os seus potenciais e as suas dificuldades e, tento orientar o que deve ser explorado, vivenciado e transmutado, de forma a que possa ser feito esse processo evolutivo.

Ao deparar-me com os bloqueios existentes, tento trazer à consciência de cada um, que eles existem para serem reconhecidos, aceites e integrados conscientemente, retirando toda uma aprendizagem e vendo a beleza de cada nó, porque é através deles que se chega à essência.

Fomos todos padronizados, nesta sociedade de consumo em que escolhemos viver, temos que marcar a diferença.
É pelo estudo e reconhecimento da fotografia da nossa alma – mapa natal – que podemos seguramente identificar, entender e atingir a nossa individualidade, como seres divinos que somos.
É através do nosso mapa natal que estudamos a nossa singularidade.

Devemos render homenagem, a nós próprios, quando entendemos e nos aceitamos, uma vez que ao mesmo tempo estamos dentro de um todo…
O conjunto de planetas que forma a nossa galáxia, e que de cada um temos um elemento, torna possível a alquimia, tornando-nos “únicos”, mas ao mesmo tempo iguais, no Cosmo que nos circunda.

É por tudo isto e muito mais que Amo a Astrologia.

Assim na Terra como no Céu


Auto-análise e auto aperfeiçoamento. Aprendizagem pelo serviço. Saúde e somatização - versus - O espaço de comunicação com o mundo interior. O absoluto que o exterior não pode devolver. Necessidade de integração num contexto espiritual.

Estas duas casas indicam-nos o caminho – o principio fundamental da astrologia a funcionar – “…assim na Terra como no Céu.”
A Astrologia pode ajudar cada um de nós a encontrar o seu lugar na vida, porque esta ciência milenar, revela que “Somos um reflexo do Todo”.

A Casa XII é a guardiã desta verdade. É a mais oculta, esotérica e espiritual de todas as Casas. Considerada também a Casa do Carma, revela-nos o que está guardado em anteriores passagens por aqui…

“A Casa VI pede-nos que respeitemos e reconquistemos a “perfeição da nossa natureza original”, que nos tornemos o que somos (nem mais nem menos), e que vivamos isso em nossas vidas de cada dia. Nossa verdadeira vocação é sermos nós mesmos.” in, As Doze Casas de Howard Sasportas

Esta é, portanto, a casa do auto-desenvolvimento.
Ela mostra que ferramentas, métodos, técnicas e processos, podemos usar para nos aperfeiçoarmos.

Às actividades criativas de auto- expressão da casa cinco, a Casa VI, trás definição, isto é, para que o nosso processo seja consciente e produtivo, há que eliminar o que está gasto e desactualizado. É também por isso que está associada à nossa saúde.

Para além de nos mostrar o que devemos eliminar, esta Casa diz-nos o que devemos acrescentar, de forma a ampliarmos a nossa criatividade e melhorarmo-nos. É pois, o aperfeiçoamento da nossa orientação básica na vida e para os processos que servem para aumentar e definir de forma mais precisa a nossa individualidade.

A Casa VI explora o relacionamento entre o que somos dentro de nós e aquilo que nos rodeia – a correlação entre o mundo interior da mente, sentimentos e o mundo exterior da forma e do corpo. Tudo provém da conexão corpo-mente.

A Casa VI diz-nos muito acerca da forma como usamos o nosso tempo, a nossa energia e os nossos talentos na vida do nosso dia-a-dia. Revela-nos como encaramos os desafios e os aspectos rotineiros, diários.

Na Casa XII, o duplo processo da dissolução do ego individual e a fusão com algo maior que é o self, é sentido e vivenciado, não via mente ou intelecto, mas como o nosso coração e a nossa alma. Como diz Chistopher Fry: “O coração humano pode ter a amplitude de Deus.” in, As Doze Casas de Howard Sasportas

Esta é a menos pessoal e mais misteriosa Casa do horóscopo. À medida que crescemos em consciência, nos individualizamos e evoluímos, descobrimos que a visão de nós próprios como entidades separadas (O Ascendente) vai dando lugar a uma maior consciência do Universo em que vivemos, respiramos e temos o nosso Ser.

A Casa XII leva-nos novamente para a primeira casa, para nos dizer – “por muito difícil que seja de conceber, cada um de nós é em si mesmo, um Universo.
É por conseguinte a Casa das nossas riquezas interiores, dos nossos recursos escondidos e até dos nossos anjos da guarda.
É a nossa reserva interior de “sorte”, mas também o local da nossa autodestruição.
Isto porque presas aos nossos recursos internos estão as nossas maiores fraquezas.
Mesmo ao lado das nossas entidades protectoras estão os nossos piores inimigos.

A Casa XII, tal como a própria natureza da vida, está repleta destas intrigantes questões. Mas tem também as respostas!

A Casa VI examina as milhares de foA Luz do conhecimento, é um portal que conduz à Sabedoria da Alma

A Casa VI é pragmática, lógica e preocupa-se com as realidades do dia-a-dia, enquanto que a Casa XII aspira transcender tudo o que é mundano.

Então temos que especificar, aprimorar e aperfeiçoar a nossa natureza, competências e capacidades naturais, na Casa VI, nadando nas águas da Casa XII sem nos afundarmos.
Assim isto é simples: planeamos a vida, na Casa VI e fluímos com ela, na Casa XII.
A Luz do conhecimento, é um portal que conduz à Sabedoria da Alma