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Reflexão

"A criança nasce num dia e numa hora em que os raios celestes estão em harmonia matemática com o seu Karma individual."  - Paramhansa Yogananda




Esta é a minha mandala que criei ontem no Workshop que a Inês Barros Batista nos propõe com tanto carinho e dedicação.

Já há muito que queria ir participar nestes Workshops, mas por motivos vários fui sempre adiando... ontem foi o dia.
Desde o primeiro momento houve uma partilha amorosa entre todos e na altura da execução deste projecto criativo em que somos levados a "ir dentro" para sentir, foi maravilhoso perceber a criatividade a fluir... fantástica a sensação de ver a obra a tomar forma.

Agradeço a mim mesma a vontade de evoluir, agradeço à Inês ter sido um "útero" tão quentinho... amei e senti-me integrada e amada. Sinto-me abençoada, em todos os dias da minha existência.
Muito grata, eu estou.


Hoje estou num momento de reflexão - como posso expandir em consciência a minha energia, de modo a transformar-me e curar-me, para depois poder conscientemente ajudar a mudar o ambiente à minha volta ?

Pode à primeira vista parecer dificil, mas é bastante fácil. Basta escolher onde e como me quero posicionar.
É tudo uma questão de escolha, de reconhecimento. É preciso sair do drama pessoal e abrir os olhos.

Esta reflexão surgiu na minha experiência de ontem, em paralelo com um artigo que li, escrito pelo meu colega Nuno Michaels acerca da sua visão de como podemos mudar o mundo. 

Cada signo tem um fardo para carregar e transformar; em manifestação permanente, porque é o que existe à nossa volta - Energia a ser expressa. Assim, posso resumir qual o caminho que quero seguir.

Deixo aqui as disfunções que precisamos conhecer, para que façamos uma escolha em consciência, que simbolizam a energia de cada signo.

  • Coragem de ir em frente ou medo de avançar?...  O fardo de Carneiro é ver a cobardia dos outros.
  • Segurança para ir em frente ou insegurança, que não permite avançar?... O fardo de Touro é ver a maneira como os outros complicam a vida.
  • Conhecimento para fazer o caminho ou ignorância, que o(a) deixa no mesmo lugar?... O fardo de Gémeos é ver a rigidez mental dos outros.
  • Viver centrado em si mesmo(a) ou sentir-se fora de tudo?... O fardo de Caranguejo é ver a falta de cuidado de si mesmo(a) nos outros.
  • Ser autêntico, ter orgulho de quem É ou viver com vergonha de quem É, e viver para fora, para impressionar os outros?... O fardo de Leão é ver a falta de autenticidade nos outros.
  • Procurar aperfeiçoar-se permanentemente ou ser critico, exigente e insatisfeito consigo?... O fardo de Virgem é ver a falta de humildade nos outros.
  • Relação Vertical consigo próprio(a) ou depender do outro nas relações que mantém?... O fardo de Balança é ver o individualismo dos outros.
  • Poder regenerador que nasce do auto controle ou manipulação e controle do que o(a) rodeia?... O fardo de Escorpião é ver a maneira como as pessoas se recusam em ir directas ao assunto e resolvê-lo de vez.
  • Fé em si próprio(a) e reconhecimento da Verdade Interior ou dogmatismo?... O fardo de Sagitário é ver a estreiteza de horizontes dentro dos quais os outros querem, ou acreditam que podem viver.
  • Sucesso que nasce da responsabilidade pessoal ou sentir-se impotente e fracassado por não obter o que acha que quer?... O fardo de Capricórnio é ver a irresponsabilidade com que os outros fazem a cama onde se deitam e depois se queixam.
  • Audácia de ser livre ou a necessidade de ser irreverente e diferente?... O fardo de Aquário é ver a obediência às normas e às regras, quando não há nenhuma luz nessas normas e regras, que é como quem diz, liberdade.
  • Redenção por Amor ou sentir-se uma vitima?... O fardo de Peixes é ver o bruto egoísmo, e o fecho dos outros ao Universo.


Agora só é preciso interiorizar, integrar e curar.


Com amor e gratidão




Bombarral


... de volta às aulas estarei no Bombarral dias 27 e 28 de Setembro para dar continuidade à formação de Astrologia Alquimica Uma abordagem contemporânea à dinâmica dos planetas na nossa vida.

Este mês vamos estudar a energia zodiacal de Virgem e a influência de Quíron, como regente deste signo.

Com Amor e Gratidão

Setembro

... e com Setembro voltamos às aulas.

Este ano lectivo está mais rico outra formação vai ter início já no próximo fim de semana. 

Desta vez no Porto, onde vou começar a partilhar os meus conhecimentos de astrologia com todo(a)s que quiserem fazer parte desta aventura.


Esta formação é dirigida a todas as pessoas que gostam e querem aprofundar a movimentação dos Planetas e a sua influência na vida de cada um de nós. 

É uma excelente ferramenta de auto conhecimento e desenvolvimento pessoal. 

Podem ficar a saber interpretar a energia dos signos do zodiaco, bem como dos seus planetas regentes, e as ligações que fazem entre si.


Ao entrar neste projecto comigo, vão aprender como podem desenvolver as características positivas que vos são oferecidas, a reconhecer as negativas e a forma de as corrigir, bem como qual a proposta (carma) de evolução.

Com Amor e Gratidão



A vila de Dornes fica no concelho de Ferreira do Zêzere. Apesar de existirem provas documentais de que até ao século XV foi conhecida por Dornas, um velho manuscrito existente na Biblioteca Nacional de Lisboa explica que a etimologia da povoação proveio da lenda que vou contar.

Há muitos séculos atrás, as terras desta região pertenciam à Rainha Santa Isabel, mulher de el-rei D. Dinis. Era feitor da Rainha, na região, um cavaleiro chamado Guilherme de Pavia, ao qual atribuíam proezas milagrosas.
Conta-se deste homem que, certa vez, passou a pé enxuto o rio Zêzere, caminhando de uma margem para a outra sobre a sua capa, que lançara sobre as águas.
Um dia, andava Guilherme de Pavia atrás de um veado na banda de além do Zêzere, onde só havia brenhas e matos espessos, quando ouviu uns gemidos muito dolorosos. Tentou saber de que sítio provinham e, apesar de perder algumas horas nesta busca, nada conseguiu achar, pois os gemidos pareciam provir dos mais diversos locais. No dia seguinte voltou ali e de novo os gemidos se espalharam à sua volta, vindo agora de um tufo espesso de mato, depois de um rochedo, numa ciranda sem fim. Guilherme de Pavia sofria espantado, partilhando a dor daquele alguém que parecia fazer parte do universo. Ao terceiro dia tudo se repetiu como antes.
Tomou, pois, a decisão de partir para Coimbra onde estava a sua senhora, a fim de lhe relatar aqueles estranhos factos. Assim que chegou à cidade dirigiu-se imediatamente à pousada real e solicitou a sua visita a D. Isabel.

Esta, mal o viu, e depois das saudações devidas, disse-lhe:
-Vindes por via dos gemidos, Guilherme?-…!-Não precisais espantar-vos! Três noites a fio sonhei com eles e sei do que se trata.-O que é então, Senhora? Procurei por todo o lado e nada vi!...- Bem sei. Deus contou-me tudo nos sonhos. Agora vais voltar ao local e procurar onde te vou dizer: aí acharás uma imagem santa de Nossa Senhora, com o Filho morto em seus braços.-Assim farei, minha senhora Dona Isabel! Mas, e depois, que faço eu dessa imagem?-Guardá-la-ás contigo até me veres chegar junto a ti!

Despediu-se Guilherme de Pavia da Rainha Santa, levando na memória a localização exacta da moita onde a imagem de Nossa Senhora o aguardava gemendo, e partiu de Coimbra.
Já de volta a terras do Zêzere, o cavaleiro dirigiu-se à serra de Vermelha, como lhe dissera D. Isabel, e foi milagrosamente direito a determinada moita onde achou enrodilhada em urzes a imagem da Virgem pranteando a morte de seu Filho.
Durante algum tempo manteve-a consigo, na sua própria casa. Os gemidos haviam cessado e assim Guilherme de Pavia tinha a Santa Imagem na sua câmara, com um archote aceso de cada lado.
Um dia, a Rainha Santa foi, finalmente, às suas terras do Zêzere resolver o caso da imagem. Assim, junto a uma velha torre pentagonal que já aí existia, mandou erigir uma ermida para a Virgem achada nas moitas. E nessa torre - que provavelmente foi construída pelos Templários -, ordenou que se instalassem os sinos da ermida.
Em breve o povo começou a construir casas em redor da capela e da torre e, diz a lenda, a Rainha Santa deu a essa vila nascente o nome de Vila das Dores, nome que com o tempo se teria corrompido até dar Dornes.
É isto o que conta a lenda transcrita no velho manuscrito.
A capela com a sua torre sineira ainda hoje existem, e a imagem achada há muitos séculos atrás é venerada sob a designação de Nossa Senhora do Pranto.
in  "Lendas Portuguesas", de Fernanda Frazão, .Ed. Multilar. Lisboa: 1988



(Sem nenhuma explicação o meu blog não me permitiu acesso durante meses. Hoje, ao tentar lá consegui, voltar a ter a possibilidade de escrever)