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Mapa Alquimico da Vida


A carta natal já contém em si, uma determinada forma energética em manifestação, no entanto, o acréscimo de consciência alcançado ao longo da vida, possibilita a recriação de novos padrões e de novas formas energéticas. Evoluir do ponto de vista relativo é sentirmo-nos criativos a todo o momento, de forma a que não fiquemos intimidados pelo tempo consumista, pelo tempo repetitivo que corrói e cristaliza. 

O estudo do tema individual ou Mapa Natal, não só descreve o corpo doente, a mente desequilibrada, ou a vida emocional perturbada, como também, mais ainda, pode responder às questões fundamentais que nos colocamos:
Quem sou eu? 
Para que serve a minha existência? 
Onde irei depois de minha morte? 
De onde vim? 
Qual é a minha missão aqui?

Efectivamente, um tema analisado na perspectiva "cármica" explica luminosamente os gostos, o temperamento, os defeitos e as qualidades do nativo. Descemos aí a um nível de investigação muito mais profundo do que a psicanálise, já que essa astrologia espiritual reconhece a marca das experiências anteriores sobre o comportamento actual do sujeito. Os traumatismos das vidas anteriores podem ser lidos num tema natal.

No mapa natal estão contidas informações sobre nosso passado, a bagagem que trazemos, onde ficamos presos, os padrões repetitivos que impedem nosso crescimento. Ao mesmo tempo, o mapa também mostra as qualidades que devemos cultivar, os desafios que precisamos abraçar, o que nossa alma se propôs a trabalhar nesta vida para a cura do carma. São direcções, caminhos, potenciais, que podem ser aproveitados ou não.

É maravilhoso observar que não existem "fios soltos" no mapa. As posições de todas as casas e planetas, todos os pontos marcados, não estão ali por mero acaso. Sabemos que o acaso não existe! 




O Pai Nosso e os Chakras


A oração dominical dada por Jesus, o Cristo ao mundo tem sete petições e cada uma delas procura desenvolver, purificar e despertar um centro energético (chacra) dentro do corpo-templo do EU SOU. Essa oração encerra as mais poderosas palavras sagradas do Verbo. É preciso, no entanto, saber utilizá-las, pensar nelas, meditar sobre elas e vocalizá-las com toda a pureza de aspiração.

A oração dominical é uma ponte entre o homem e o Deus Intimo.
Escutai, o que disse Jesus em relação à oração, invocação e petições ao Deus Intimo. Antes de iniciar as citações, devemos recordar que o Céu está na cabeça do homem e que o Inferno repousa no inferior de seu ventre, aonde pululam os desejos de baixa vibração e aonde mora o Inimigo Secreto.

Após esta pequena advertência já podemos tomar do capítulo sexto do Evangelho de São Mateus e ler a partir do versículo quinto, que diz:

“E quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de orar de pé, nas sinagogas, ou nos cantos das praças públicas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, que eles já receberam seu galardão. Tu, no entanto, quando orares, entra em teu quarto (em teu mundo interno) e, fechadas as portas (de teus sentidos, para que tua atenção não seja perturbada pelo mundo externo), ora ao Pai (o Intimo) que vê todas as coisas ocultas e te recompensará. E, quando orares, não fales muito, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão melhor ouvidos. Pois não quereis assemelhar-vos a eles, porque vosso Pai sabe daquilo que precisais, antes que Lhe seja pedido. Assim deveis orar:”

Pai Nosso” (todos somos Seus filhos); que estás nos Céus” (no mais alto, puro e divino de nosso corpo, em nosso centro coronário que irradia mil luzes de Tua divindade, luzes de amor, de fé, de esperança, etc);

Santificado seja o Vosso nome” (em nosso centro frontal e, assim, teu selo divino, tua luz inefável, emanará de nossa testa e assim estará o homem revelado pela sua santidade);

Venha a nós o Vosso Reino” (venha a nós o reino do Teu Verbo, a nosso Centro Laríngeo, para que sejamos criadores de todo o sublime e de todo o elevado por meio da palavra);

Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra, como no Céu” (em nosso coração, ou Centro Cardíaco, que une os três centros superiores com os três inferiores. Que a vontade do Intimo guie os pensamentos e os desejos do coração para que eu execute a Tua obra);

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (o poder energético que alimenta nosso plexo solar, dando-nos a cada momento dele para podermos servir e servir-Te na obra);

Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (porque nosso Plexo Esplênico é o depósito de nossos erros. Desse chacra umbilical fazemos emanar ódio e rancor, cólera e inveja. Perdoamos os erros cometidos por nossos irmãos contra nós e o perdão é como a água que limpa toda sujeira e impureza);

“Ilumina-nos no Caminho do Bem e ajuda-nos a triunfar sobre a tentação, para livrar-nos de todo Mal” (e não, como erroneamente se reza, “e não nos deixeis cair em tentação”, porque o Deus Íntimo jamais nos deixa cair em tentação se não o quisermos, se não a buscarmos. Foi-nos revelado que, numa luta que era travada no mundo interno, enquanto o Iniciado rezava o Pai-Nosso, ele prosseguiu triunfante até chegar a essa frase: Não nos deixeis cair em tentação. Sentiu, então, que um precipício abria-se embaixo de seus pés, aonde precipitou-se junto com seu corpo físico, acordando muito agitado.” O Mestre recomendou que ele modificasse a frase. As tentações chegam a nós a partir do Plexo Fundamental – chacra raiz ou de base, aonde mora o Inimigo Secreto, autor e inspirador de todo Mal); e livrai-nos do mal.

 “Porque Teu é o Reino, o Poder e a Glória, AMEN “.
(Esta última frase, selada pelo mantra AMEN, é uma invocação à Trindade Íntima que está representada por três átomos na cabeça: Pai-Mãe e Filho ou Pai, Filho e Espírito Santo)."



Trecho extraído do livro “A Magia do Verbo ou O Poder das Letras”, de Jorge Adoum.