Eu Sou

A minha foto
Telemóveis - 911 977 487 mariaraqueltavares@gmail.com

O medo das mudanças

Ao tomar conhecimento deste texto, não pude deixar de o publicar no meu espaço, por sentir que é tão real.
Foi escrito por Eunice Ferrari e está no site: esoterico.terra.com.br


"A grande maioria de nós, seres humanos, tem medo das mudanças, quer sejam positivas ou negativas. Mas, enquanto não aceitarmos a transitoriedade da vida, não conseguiremos um estado de paz e tranqüilidade. Viveremos em segredo controlando cada passo, cada gesto, para que, quem sabe, agindo corretamente, fazendo tudo o que a cartilha nos manda, construiremos uma vida eternamente equilibrada e imutável. Construimos um castelo e ninguém e nada poderá derrubá-lo, nada de mal poderá destruí-lo.

É nessa ilusão que vivemos, sem enfrentar a realidade da transitoriedade de tudo e de todos nós. A impermanência e a morte pertencem à vida e é perda de tempo negá-las. Somos apegados a tudo que construímos e conquistamos, sejam pessoas ou coisas, é-nos dificil compreender que tudo passa.
Por mais agradável que seja a nossa experiência, ela passará.

Acredito que a impermanência seja a grande bênção que temos em nossa vida, pois através dela temos o direito de crescer e de nos aliarmos ao tempo e também, por que não, esquecer nossas dores, frustrações e cicatrizes.
O tempo é nosso grande aliado na vida, pois através dele essa grande lei actua perpetuamente.
Imaginem a impossibilidade de transformar um hábito negativo, de esquecer um amor que nos faz ou fez sofrer, ou a perda de um ente querido?

O nascimento é a grande benção, mas a morte deve seguir seu destino.
Não apenas a morte definitiva de nosso corpo físico, mas a morte de pequenas ou grandes coisas que vivemos diariamente.
Sem perder de vista que não existe morte que não seja seguida de renascimento.

Apesar de a impermanência ser um dos aspectos mais positivos da vida, por que sofremos tanto com as mudanças?

O budismo chama a esse sentimento, de sofrimento da mudança.

Sabemos, por experiência, que tudo o que fica parado, apodrece, e que a ausência de movimento é sinal de morte.
Nosso corpo físico, quando morremos, endurece, paralisa, vira uma pedra pela falta de movimento, de pulsação.
A vida é caracterizada pelo movimento, portanto, a permanência das coisas é sinal de não vida, senão de morte.

Pulsar é viver em constante movimento, em constante atividade.
Vida é transformação constante, não tem como mudar essa lei.
É a lei da vida - movimento e transformação.

De nada adianta querermos impor a perpetuação, a imutabilidade das coisas. Nada é permanente, perene, tudo é passível de mudanças, tudo é passageiro. Enquanto não aceitarmos essa irrevogabilidade, não conseguiremos ser felizes.
O apego às coisas, à própria rotina, nos impede de abrir espaços para o novo.

Nos queixamos constantemente dessa mesma rotina, e também de que nada acontece em nossas vidas.
Mas perpetuamos as mesmas lamentações, as mesmas frustrações que fizeram parte de nossas vidas, muitas vezes, há muitos anos atrás.
Parece que gostamos de ficar apegados ao passado, com as mesmas queixas, que impedem nosso crescimento e avanço para diante.

Quando algo começa a incomodar, a crise começa a se instalar, uma voz muito aguda e às vezes assustadora grita em nossos ouvidos: hora de mudar!

Nesse momento, o melhor que temos a fazer é um balanço consciente do que está errado, do que não está dando certo, do que não está mais pulsando, e, com coragem e determinação, promover consciente e objetivamente a própria mudança, antes que a vida, a Providência Divina, nosso inconsciente ou destino, se encarregue de fazer essa mudança por nós.

E, com certeza, quando a vida resolve agir em nosso lugar, é porque ainda estamos persistindo no caminho antigo, nos recusando, assustados a mudar. Existem pessoas que simplesmente se recusam a mudar, ficam atreladas a um passado longínquo, cultivando emoções muitas vezes sofridas ou ocasionadas por situações que, obsessivamente se recusa a deixar passar, ir embora, se dissolver no éter do tempo.

Devíamos fazer como os budistas, contemplar a transitoriedade, aceitar a inevitabilidade, assumir um papel mais pró-activo em relação aos acontecimentos da vida.


Quando aceitarmos essa realidade e ficarmos atentos à inevitabilidade das mudanças, conseguimos relaxar, pois saímos do controle, entramos em sintonia com a energia da fé e da continuidade natural do fluxo vivo e pulsante deste Universo."

Deixo aqui o meu imenso abraço de Luz, Paz e Amor.
Eu Sou Maria Raquel

Gratidão!

No momento em que se é capaz de sentir gratidão tanto pela dor como pelo prazer, sem qualquer distinção, sem qualquer escolha, simplesmente sentir gratidão pelo que quer que seja dado...

porque se é dado por DeusDeusa - Fonte, deve haver uma razão.

Podemos gostar, podemos não gostar, mas se nos é dado, é porque é preciso para o nosso crescimento.
Tal como o Inverno e o Verão, são necessários, para o crescimento, das árvores, das flores, assim que esta ideia se instalar no coração, então cada momento da vida é de GRATIDÃO.

Permitam que isto se torne numa meditação, na vossa prece e agradeçam a Deus/Deusa, por cada momento - pelo riso, pelas lágrimas, por tudo.

Vão ver e sentir um silêncio nascer no coração, uma paz nunca antes conhecida. Isso é contentamento.

Assim partilho convosco a Oraçao de Gratidão de Louise Hay, que diariamente me acompanha, há uns anos e mudou a minha vida.

"No fundo do centro do meu ser, existe um poço infinito de gratidão.
Agora permito a esta gratidão que encha o meu coração, o meu corpo, a minha mente, a minha consciência, o meu próprio Ser.
Esta gratidão irradia em mim, em todas as direcções, tocando tudo no meu mundo, e regressa a mim para ficar mais grata. Quanto mais gratidão sinto, mais consciente estou de que a reserva é inesgotável. O uso da gratidão faz-me sentir bem; é uma expresão da minha alegria interior. É um bom sentimento na minha vida.

Eu estou grata por mim e pelo meu corpo.
Estou grata pela minha capacidade de ver e ouvir, comer e saborear, tocar e sentir.
Estou grata pelo meu trabalho, e dou o meu melhor em todas as ocasiões.
Estou grata pelos meus talentos e capacidades e, exprimo-os continuamente de maneiras que me realizam. Estou grata pelos meus dons e pelos meus rendimentos, e sei que prospero para onde quer que me vire. Estou grata pelas minhas experiências passadas, porque sei que fizeram parte do crescimento necessário à minha Alma.
Estou grata por toda a natureza, e respeito todos os seres vivos.
Estou grata pelo hoje e estou grata pelo que há-de vir.
Estou grata pela vida, aqui e agora."

Eu sou Maria Raquel

A Crise é Construir.


Para os Gregos era Cronos; para os romanos Saturno. É-lhe conferido autoridade e poder. Severidade e dureza. Renúncia e privação. Racionalidade e lógica. Era representado como um velho ancião.

Saturno, é conhecido pelos seus aneis, cada um com 10Km de espessura, é quase todo formado por hidrogénio liquido. É o 2º maior planeta mas também o mais leve. Tem mais de 30 luas. Demora cerca de 29 anos a dar a volta ao Sol.

Na Kabbalah, Saturno é a face visivel de Binah, na Árvore da Vida, a Sephirah que sacrifica uma parte da sua Luz para poder dar-nos um  undo possivel à nossa existência. Está colocada na coluna do rigor, do sacrificio e simboliza a inteligência, mas também o carma de crescimento.

Em Astrologia Saturno é o mestre do tempo, a sabedoria, a responsabilidade, o profissionalismo, a perseverança, os limites e o controlo. Saturno procura a perfeição, e é através dele como indicador de privações e restrições, que chegamos a perceber qual a finalidade das experiências, como forma a ganhar sabedoria e humildade. Este é um dos planetas associado ao carma, onde a tristeza, a pobreza e o sofrimento, fazem parte dessa aprendizagem.

O ego, embrulha em papel de cetim, o que acreditamos que queremos ser, enquanto nos agarramos a tudo o que está fora de nós. Como é que se transcende Saturno?.... Vivenciando o medo, através da aceitação da nossa verdadeira essência.
É o que as pessoas não fazem. Antes pelo contrário, criam máscaras e projecções emocionais para fugir do medo. A vida devolve a desilusão para podermos perceber que não se pode projectar na vida esse medo.
O medo é a ausência de Amor.

Saturno na nossa vida tem a função de nos libertar do medo e aceitar viver esse Amor do coração.
Saturno aparece nos nossos mapas como uma experiência que temos de vivenciar, para que possamos evoluir. Mostra o caminho para a resolução dos problemas que trazemos nas nossas memórias do passado.
Assim, a primeira parte da vida é ligada ao medo, às inseguranças; na segunda parte é proposto a religação, como experiência pela sabedoria de Saturno.

O primeiro ciclo de Saturno, tem cerca de 28 anos e representam em astrologia 4 grandes marcos: 7, 14, 21 e 28
Aos 7 fecha-se o véu, ou seja perdemos o contacto directo com o mundo espiritual; aos 14 ao entrar na adolescência, recalibramos as emoções comandadas pelos fluxos hormonais; aos 21 é o fim do nosso crescimento físico; aos 28 estamos maduros para pensar, o que queremos fazer da nossa vida, o que queremos realizar.

No segundo ciclo de Saturno e já com 56 anos, já se põe a pergunta: - O que fizeste com a tua vida?... Ponderar e alterar o que ainda deve ser alterado.
No terceiro ciclo de Saturno, aos 84 anos, é o balanço.
A cada 28 anos temos de assumir a responsabilidade pela forma como conduzimos a nossa vida.

Saturno demora dois anos e meio, sensivelmente, a mudar de signo e exige-nos reflexão profunda, desenvolvimento, estruturação de ideias, trabalho que requere paciência e disciplina e concretização.

Neste sentido, a posição de Saturno num horóscopo indica a nossa Obra Humana, quer dizer a parte de Luz que o nosso ego decidiu transformar em matéria na actual encarnação e, para isso, será necessário que ele produza o seu próprio obscurecimento, tal como Binah o fez aquando da Primeira Etapa da Criação.

Portanto quando examino um mapa natal, debruço-me logo sobre a posição de Saturno, para determinar quais os elementos que a pessoa deve eliminar ou restringir.
Saturno administra as essências de Aquário e Capricórnio. Sendo que no primeiro exerce as suas funções de inteligência activa, estruturadora do pensamento, e portanto criadora; em Capricórnico, age no presente, na realidade material, pela sua polaridade restritiva, tendo em conta o que foi gerado no passado e a necessidade de evolução. Numa palavra, Saturno constrói o cenário, mas não a sua utilização, já que esta depende do nosso livre-arbítrio.

Neste momento Saturno está na casa sete a 16º57' em Balança e pede-nos para reavaliarmos os nossos relacionamentos.
Proponha-se estar a sós consigo mesmo, em silêncio. Identifique o que está a ser incómodo, neste momento nas suas relações. Qual é o desconforto?... Sinta-o. Traga-o para a consciência e viva-o, dedicando-lhe atenção e principalmente amor.

Estes encontros regulares consigo mesmo vão ajudar imenso no processo de libertação e cura.

Faça perguntas a si próprio e reflicta sobre cada uma delas, habitue-se a estar consigo e a perceber o que o motiva, desgosta, alegra, etc. Consulte a sua Alma. Ela é a morada do seu Eu Superior, que tudo sabe.

Como regente de Capricórnio, Saturno atinge a máxima expressão da sua sabedoria na área de vida onde este signo estiver colocado, no mapa natal. A última resposta de Capricórnio é a maturidade espiritual que advém da plena maturidade emocional. É preciso aprender a vivenciar as emoções, fora delas, ou seja, como espectadores, não como actores.
Capricórnio simboliza o fim da experiência do homem sobre a terra, quando integrar a fé de Sagitário. Quando já tiver aprendido a viver um ideal transcendente, além dos valores redutores da visão materialista, animado pela Verdade Interior, converte a ambição em vocação. Esta energia é a via dos Mestres, que actualizam no Mundo o espirito na matéria.

Amor

"Lembre-se de que a semente nunca está em perigo. Encontra-se absolutamente protegida.
Porém a planta está sempre em perigo, a planta é muito delicada.
A semente é como uma pedra escondida sob uma crosta dura. Mas a planta tem de passar por mil e um riscos. E nem todas as plantas vão atingir a altura em que podem florescer em mil e uma flores...
São muito poucos os seres humanos que atingem a segunda etapa e muito poucos daqueles que atingem a segunda etapa atingem a terceira, a etapa da flor.
Porque não podem eles atingir a terceira etapa, a da flor?
Devido à ganância, devido à avareza, eles não estão preparados para partilhar... devido a um estado de falta de amor.
É  necessária coragem para se tornar uma planta e é necessário amor para se tornar uma flor.
Uma flor significa que a árvore está a abrir o seu coração, libertando o seu perfume, dando a sua alma, vertendo o seu ser na existência.
Não permaneça como uma semente.
Reúna coragem - coragem para pôr de lado o ego, coragem para pôr de lado a segurança, coragem para pôr de lado o conforto, coragem para ser vulnerável."

Texto da carta nº 49, Amor, do tarot de transformação de OSHO

Comecei por descrever este texto, porque na minha realidade, faz-me imenso sentido.

Este ano é de restruturação. A mudança é inevitável e deve ser encarada como construção de um novo mundo, com uma humanidade mais humanizada.
O Amor é a palavra que impera.

É preciso fazer uma pausa e dispensar tempo para analisar o que em 2010 aconteceu, por tudo o que vivemos, por tudo o que aprendemos e crescemos, por toda a abundância que flui do Universo para nós. Exercitar a gratidão, confiar no poder maravilhoso da criação.

Abundância não é apenas dinheiro, como muitos pensam. Abundância é tudo o que a vida nos oferece. Temos que aprender a saber pedir ao Universo essa maravilhosa energia, porque acredito que temos a capacidade de manifestar tudo o que realmente desejamos.

Tudo está em mutação e depende de nós, a forma como olhamos para o que nos rodeia.

Em tudo o que é noticia, fala-se de crise, na boca de toda a gente está a frase, de que tudo está muito mal. Está tudo errado, porque como atraímos o que emanamos, ao pensar assim, cada vez mais o que nos rodeia é carência.

Temos que acordar, tocar e sentir - ouvir e escutar - olhar e ver, treinar a observação e o silêncio. Atender aos chamados internos da Alma. Ser humildes.
Aceitar o amor, tal como ele é e em consciência saber que não estamos sozinhos. Somos Um com Tudo o que É!
O resultado desta crescente consciência de Unidade, pode ser visto como um aumento da compaixão e da generosidade. Viver o Amor Incondicional que o Mestre Jesus nos veio ensinar, mas que teimamos em não querer aprender.

Urge vivenciar este Amor. A melhor forma de irradiar este Amor é tornar-se Amor.
Amar-se muito. O coração não é uma ideia, nem uma projecção. O coração não é um afecto, nem um sistema filosófico.
O coração é uma vibração que nos permite viver a Alegria do Retorno à Unidade.

Estamos no momento para este encontro com o nosso interior; entrarmos em nós, afim de recorrer à verdade, à luz, à unidade. Vivenciar o Fogo do Amor.

Com Amor, sustento e abraço as minhas experiências com facilidade e alegria.