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Auto-conhecimento e Meditação



Em filosofia, o auto-conhecimento ou conhecimento de si é um objecto de investigação epistemológica ou é a finalidade de uma busca de natureza ética.
Quando visto como objecto da investigação epistemológica, o que se busca é a explicação de como e o que é conhecido. Quando visto como projecto ético, o que se busca é a realização de algo que leve a pessoa a ser mestre de si mesma e, consequentemente, um ser humano melhor.
O autoconhecimento algumas vezes é obtido através da meditação.


A própria palavra se define: medir a própria acção.


Às vezes sentimo-nos proibidos de ser felizes e de nos sentirmos livres. Há uma saudade imensa de algo que procuramos fora e que na verdade se encontra dentro de nós. Podemos tornar-nos conscientes, através da meditação, da nossa própria luz divina e completarmo-nos; não mais sentir saudade dessa parte que nos falta, pois essa parte, está dentro de cada um de nós.


“Meditação é aventura, a maior aventura que a mente humana pode empreender. Meditação é simplesmente Ser, sem fazer nada, nenhuma acção, nenhum pensamento (pensar também é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer), nenhum sentimento, apenas Ser – Puro prazer.” Osho




A arte secreta da alquimia reside na transformação da personalidade. Qualquer pessoa envolvida no seu próprio desenvolvimento psicológico e espiritual é um alquimista.

O processo alquímico fala da transformação da alma. É algo que ocorre todos os dias, em todas as fases da vida, com todas as pessoas. Só que não estamos conscientes disso”, diz Marcus Quintaes, psicanalista junguiano que, a exemplo de muitos seus colegas, estudou as modificações na psique durante o processo de psicoterapia e as relacionou com as fases alquímicas.

A meditação encontra-se no meio de dois pólos; a concentração e a contemplação. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exactamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes, floresceu no Egipto (o mais antigo relato), Índia, entre o povo Maia, etc.


Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso.

Quando a melhor opção é simplesmente parar

Ah, o prazer de relaxar! Relaxar o corpo ajuda até a relaxar a mente. E já foi comprovado que a meditação tem uma série de benefícios para o seu sistema corpo-mente. Relaxar ajuda a meditar e meditar relaxa.



O conhecimento de si distingue-se do conhecimento de outras coisas (as coisas exteriores ao sujeito) por ser imediato, no sentido de não depender de evidências. Pode dizer-se que o autoconhecimento é fruto da introspecção. O sujeito tem acesso privilegiado aos próprios pensamentos, isto é, conhece os próprios pensamentos de uma maneira que os outros usualmente não conhecem. Tal acesso privilegiado é a marca da autoridade da primeiro pessoa, pois usualmente o que o sujeito diz sinceramente que pensa deve ser considerado como o que ele pensa, enquanto o que uma outra pessoa diz que o sujeito pensa usualmente não é um relato que desfrute da mesma autoridade.

Filósofos como Platão, Spinoza, Freud, fazem parte de uma tradição que vê o auto-conhecimento como uma conquista ou realização que traz saúde e liberdade para a pessoa. Esse projecto ético tem suas raízes no dito do oráculo de Delfos que tanto influenciou o filósofo Sócrates: Conhece-te a ti mesmo.

De acordo com essa tradição, o auto-conhecimento é uma realização, ao invés de algo dado ou prontamente disponível ao sujeito. Para conhecer-se a si mesmo, o sujeito precisa reflectir, e interpretar a si mesmo.