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O equilibrio de opostos

...Equilibrar a mente concreta e a mente abstracta, é proposta desta polaridade.


Dentro do útero e mesmo alguns meses depois do nascimento, nada percebemos como separado de nós mesmos – tudo é visto como uma extensão de quem somos. Eventualmente, podemos nos dar conta de nosso corpo distinto.

Descobrimos as suas necessidades biológicas, o que ele quer e a espécie de equipamento que nos tem sido dado para desempenhá-las neste mundo.

Um sentido de separação física da mãe é desenvolvido e depois disso vem o sentido de separação do resto do meio ambiente. Somente ao nos distinguirmos da totalidade da vida é que começamos realmente a ver e entender o que há ao nosso redor e a entrar em relação com o que encontramos.


Entramos no reino da comunicação com as polaridades das Casas III e IX.
Estamos no reino do Espírito, do volátil, do que não se pode ver ou tocar, mas que tem a força para construir ou destruir.

No desenvolvimento mental a Casa III corresponde ao estágio da vida em que começamos a gatinhar e aprendemos a andar; queremos crescer e explorar. Análogo é o desenvolvimento da linguagem e a habilidade para se comunicar e identificar coisas.
Foca ainda a nossa educação básica e secundária. Esta é uma casa com muito movimento.

A forma como comunicamos e exprimimos os nossos pensamentos é modificada na Casa III pelo signo aí posicionado.

“…os lados direito e esquerdo do cérebro, correspondem a tipos diferentes de actividades mentais. A mente concreta da III Casa, unida a Mercúrio, é análoga às actividades do lado esquerdo do cérebro. Esta é a parte do cérebro que se encarrega dos pensamentos sequenciais e racionais…. a parte que fala, analisa, esconde, memoriza e classifica.” – in, As Doze Casas de Howard Sasportas

Como diz Marilyn Ferguson, “…o cérebro esquerdo vê por flashes, o direito assiste a filmes”

Há quem afirme que o verdadeiro sentido de individualidade não se desenvolve até que a linguagem seja aprendida. Através da linguagem, a criança entra no mundo dos símbolos, das ideias e dos conceitos. É a mente concreta.
A mente formula o conceito e dá o seu tom próprio. Pode conter algumas mentiras e astúcias, pois é a capacidade de inventar – um dos seus maiores atributos.
Já no seu oposto, a Casa IX é associada à mente Superior – a parte da mente ligada à faculdade de abstracção e ao processo intuitivo.

A Casa IX, abre-nos a mente para a possibilidade de um estado maior de consciência, pois conecta-nos à sabedoria interior, ao conhecimento superior e à história do pensamento humano. Esta é a Casa do conhecimento colectivo – a enciclopédia do horóscopo.
É a parte do mapa mais directamente ligado à filosofia e à religião – questões a respeito de “porquês e para quês” da nossa existência.
É onde encontramos as ciências e as leis – a Casa das verdades eternas, e como tal transcende a interpretação especifica de como devemos viver e nos comportarmos em termos da nossa cultura particular.

É nesta posição que procuramos a Verdade; aqui somos confrontados pela crença de que há algo maior “lá fora”, que cada um de nós tem um papel especifico a desempenhar.
Júpiter regente desta casa, demonstra a capacidade de criar símbolos da psique e a tendência de impregnar determinado evento ou acontecimento com algum significado ou sentido.

O ímpeto natural para expandirmos os horizontes da nossa vida é modificado na Casa IX pelo signo aí posicionado.


. Quando concordamos porque não temos argumento, ou argumentamos sem aceitar que os outros falem ou quando não respeitamos as ideias dos outros – é porque não trabalhámos o Mercúrio no nosso mapa.

. Quando o intelecto fica preso às crenças e convenções que nos são passadas e impostas – é Júpiter que deve ser trabalhado.

Há que equilibrar as energias, as ideias e as palavras, para que a fusão entre a matéria e o espírito seja uma realidade.

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