O homem, somente teve acesso à divina ciência quando pode compreendê-la e manipular os altos conhecimentos ditados a partir dos sinais do firmamento.
A visita ao Menino (Rei dos Reis) pelos Magos, astrólogos e não feiticeiros, uma vez que naquele tempo a palavra Mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. Eles perscrutavam o firmamento e ao verem a presença de um novo astro, cada um deles, deixou as suas terras depois de consultar os seus pergaminhos e papiros. Simbolizam também as três únicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.
De onde vieram e o que procuravam, pouca gente sabe. “A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melchior, era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar, era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio, e Baltazar, mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.
Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspeccionar”, Melchior quer dizer “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.
Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.” In, Wikipédia
Este é um dia muito especial para mim, já que a astrologia é o meu fascínio, estamos todos de parabéns, mas ainda mais porque a minha mãe festeja os seus 88 anos.
A verdadeira essência desta época e da vida está nos gestos simples, no afago, num sorriso… no olhar de um rosto sereno.
Levo o pensamento para a minha infância… na mesa havia sempre iguarias da época, não podendo faltar a abóbora cristalizada, de que minha mãe tanto gosta.
…o musgo feito chão verde e fresco no presépio… as imagens colocadas a preceito. Um pouco distantes, os três Reis Magos, com as suas oferendas, simbolizando a caminhada de muitos mil anos atrás e que se perpetua pelos séculos.
Poderia ficar aqui a escrever, num desenrolar de lembranças… o valor da partilha, do sentir, de saber ser e estar.
Minha mãe, ao longo das nossas vidas foi-me transmitindo princípios, que me ajudaram a ser a mulher que hoje sou. É com todo o Amor em meu coração que lhe expresso a minha gratidão. Sinto-me abençoada por tê-la como mãe.
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